domingo, 23 de agosto de 2015

Acho que me enganei quando pensei que, afinal, me tinha enganado

Não se preocupem que ele cresce. Dêem-lhe tempo. Para a semana ganhamos 4-0 outra vez e havemos de ir assim por aí fora, de cruzamento em cruzamento, goleada-sim, goleada-não, derrota-sim, derrota-não, vergonha-sim, vergonha-não, de pontapé para a frente em pontapé para a frente, a meter muitos avançados, todos os que for possível, comprar dezenas de avançados e meter lá pelo menos uns dez ou onze, para irem para lá fazer tiro ao boneco, tiro à bancada, tiro à bandeirola, tiro para Estarreja, tiro para Ílhavo, tiro para Ovar, o que importa é chutar de força, ela há-de entrar. Nem que seja na próxima jornada. Dêem-lhe tempo que os zero jogadores que há ali no meio-capo hão-de multiplicar-se, como Jesus, o original, fez não sei onde quando as pessoas estavam cheias de sede mas não lhes apetecia água. Ai, não, ele fez isso foi com pães. Isto com um bocadinho de manteiga marcha tudo, é preciso é deixá-lo ser criativo, dar-lhe estímulo, dar-lhe tempo - sobretudo tempo - e esperar que a bola entre. A bola há-de entrar, nem que seja em Setembro ou Outubro, temos tempo. É impossível que a bola não entre pois se eles a atiram tantas vezes lá para a frente a coisa há-de ir ao sítio, é demasiado improvável que ela não entre nunca.

1 comentário:

Fenómeno disse...

50% dos ataques são cruzamentos
50% dos ataques são chutões
...
"Com a quantidade de cruzamentos que fizémos(...) merecíamos outro resultado"

Esta-se a tornar demasiado doloroso. Até quando teremos de levar com o gajo porreiro escolhido pelo Vieira?